sexta-feira, 20 de abril de 2012

Ser otimista exige esforço pessoal, mas faz bem à saúde

Ser otimista exige esforço pessoal, mas faz bem à saúde



Disposição e otimismo é meio caminho andado para que tudo corra bem, principalmente em relação à saúde. Sheldon Cohen, professor de Psicologia da Carnegie Mellon University, em Pittsburgh (Estados Unidos), diz que é preciso levar a sério a necessidade de manter um estado emocional mais positivo, já que é um fator importante na prevenção de doenças.
Segundo o psicólogo norte-americano, como não existem ‘pílulas de felicidade’, é necessário um esforço pessoal. Seu estudo revelou que emoções positivas são um excelente reforço contra gripes, resfriados e outras doenças.
Na opinião do professor de psicologia Luiz Gonzaga Leite, pessoas que se deixam abater por problemas financeiros ou mesmo o fim de um relacionamento, certamente acabam somatizando diversas doenças. “Quando a pessoa não consegue superar os momentos difíceis, é comum apresentar baixa imunidade para gripes e resfriados, alergias, obesidade, problemas de pele, hormonais, cardíacos e gástricos. Tanto é assim que, bastou reagir, a saúde também começa a voltar ao normal.”
Leite diz que o papel do psicólogo, nesses casos, é o de ajudar o paciente a buscar equilíbrio inclusive para solucionar seus problemas financeiros de modo coerente, exercitando a aceitação dos limites impostos pela realidade.
Saber levar a ‘vida a dois’ também contribui com a saúde
De acordo com o médico cardiologista Otávio Gebara, “o estresse envolvido nas desavenças conjugais – que às vezes se arrastam por vários anos – aumenta os níveis de catecolaminas na circulação, substâncias que levam ao estreitamento das artérias. Além disso, o estresse também ativa as plaquetas que são responsáveis pela coagulação do sangue. A soma dos dois efeitos leva a uma condição propícia para o entupimento de uma artéria, podendo causar um infarto ou um acidente vascular cerebral (AVC)”.
O estresse psicológico envolvido nas brigas entre marido e mulher também pode contribuir para a síndrome metabólica, que é uma reunião de disfunções que aumentam o risco de diabetes, cardiopatias e infarto, como pressão alta, excesso de gordura abdominal, níveis anormais de colesterol e elevada taxa de açúcar no sangue.
“Mulheres mais felizes liberam menores quantidades de cortisol, substância que participa no desenvolvimento de hipertensão e arterosclerose. Essas duas doenças são as responsáveis pela maioria das mortes em todo mundo”, explica o cardiologista.
Gebara avisa que não basta apenas querer ficar feliz para escapar do problema. Segundo o cardiologista, em alguns casos é importante recorrer a terapias como meditação e relaxamento, já que liberam substâncias protetoras na circulação e diminuem os hormônios ligados ao estresse, como o cortisol e a adrenalina”.

I.P.A.F PORTO-PORTUGAL

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